Para realizar a série Ãguas Perdidas a convite do projeto Formas de Ãgua, a artista fez uma residência no Rio Bonito, Mato Grosso com ajuda de profissionais do Instituto Chico Mendes. Após estudar as várias acepções que tomava o rio em seu trajeto, escolheu fixar o interesse da sua representação nas chamadas lagunas perdidas, um lugar recôndito deste rio. As transparências e os azuis que davam o nome a este lugar, quase virgem, serviram como objeto de dedicado estudo e observação. O destaque é concedido à ramagem formada pelos juncos, e seu reflexo na água. Os juncais espessos contrastam com a luz que penetra no fundo da água deixando transparecer camadas de fungos e um universo de cor onde se compõe um jogo visual único entre o entorno fora e o entorno submerso do rio. ..Por primeira vez a artista tomava como paisagem de suas obras, a água de um rio que não o rio de Chile, situado na Patagônia. Mas trás esta experiência ela tentou aplicar o método de seguir a luz em verticalidade até o mais fundo passÃvel de ser alcançado pela visão e de focar nas águas serenÃssimas com ausência de acidentes topológicos. O resultado é o desvelamento de uma transparência de beleza estonteante e hipnótica. ...-----.Para realizar a série Ãguas Perdidas a convite do projeto Formas de Ãgua, a artista fez uma residência no Rio Bonito, Mato Grosso do Sul com ajuda de profissionais do Instituto Chico Mendes... Após estudar as várias acepções que tomava o rio em seu trajeto, escolheu fixar o interesse da sua representação nas chamadas Lagunas Perdidas. Justamente o nome a dado a este lugar, quase virgem, fundamentaria parte de seu objeto de dedicado estudo. Aqui ela se depara por primeira vez como tema de criação com um rio que não está situado em Chile, ainda também atÃpico, por se tratar de um trecho que provém do AquÃfero Guarani, o maior manancial de água subterrânea do mundo. Estas lagunas ostentam uma profundidade e transparênc